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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015


As pesquisas James Hervey Hyslop com a médium Leonora E. de Piper

James Hyslop
 

Extraído da obra

 Pesquisas sobre mediunidade
de Gabriel Delanne

 

Últimas notícias do outro mundo (1)

 

Cinco cidadãos americanos, todos falecidos — um dos quais é o antigo médium chamado Stainton Moses, enquanto os outros quatro ocultam seus verdadeiros nomes sob os pseudônimos Rector, Imperator, Doctor e Prudens — fundaram, lá em cima, uma sociedade cujo objetivo principal é demonstrar a seus compatriotas vivos a realidade da vida futura. E, já há vários anos, eles prosseguem com essa demonstração, cujo sucesso é cada vez mais evidente à medida em que, de certo modo, agem à moda `americana'. Quero dizer que, em vez de deter-se em provas teóricas da imortalidade da alma, como as enfadonhamente inventadas por velhos professores de filosofia, eles descobriram uma prova eminentemente prática, que consiste em pôr os vivos em contato direto com parentes ou amigos mortos. A sociedade que esses propagandistas de além-túmulo formaram, passa a ser, assim, uma espécie de agência de comunicação entre a Terra e o céu. Se, por exemplo, um leitor do Le Temps desejar livrar-se das suas dúvidas a respeito da sobrevivência da alma após a morte, basta ir a Nova Iorque, perguntar o endereço (universalmente conhecido) da sra. Piper, e pedir a essa senhora que o ponha em contato, por intermédio de Rector ou de Prudens, com um tio, ou um avô, ou um colega de escola, com a condição de que a pessoa evocada desse modo esteja morta, e tenha morrido há vários anos. Isto porque a experiência provou que os mortos aceitam com mais boa vontade os convites da sra. Piper, e dos seus celestes associados, quando estes deixaram a Terra há mais tempo. Em seguida, nosso leitor poderia fazer aos seus mortos quantas perguntas quisesse. Pela mão da sra. Piper, Rector e Prudens lhe transmitiriam as respostas. E, como certamente essas respostas seriam exatas, pelo menos grande parte delas, nosso leitor seria forçado a concluir, após tê-las verificado, que a vida futura realmente existe, já que os mortos que ele conhece continuam, não apenas a viver, mas a lembrar-se da sua vida terrena.


Mas, que não se pense que se trata de uma brincadeira! As comunicações etéreo-terrestres da Sra. Piper, que já tive a oportunidade de assinalar, são, ao contrário, tão sérias e convincentes que forneceram matéria para um alentado volume que está prestes a ser publicado pela Sociedade de Pesquisas Psíquicas americana. E, enquanto se aguarda sua publicação, um sábio médico americano, o dr. James Hervey Hyslop, nos põe a par, na Harper's Magazine, de experiências recentemente feitas por ele, com uma extraordinária abundância de verificações, de contraprovas, e de vinte outras precauções científicas.

Tendo tomado conhecimento das respostas obtidas de além-túmulo pelo Sr. Hodgson, o dr. Hyslop inicialmente pensou que elas podiam explicar-se de um modo natural — ou pelo menos quase natural — pelo que chamam de telepatia. Achou que a Sra. Piper, em vez de interrogar verdadeiros mortos, limitava-se a ler no cérebro do Sr. Hodgson, e dar-lhe como vindas do céu informações que ela obtinha dele próprio. A telepatia, que há apenas vinte anos passava por uma tola quimera, hoje parece ser algo admitido por sábios, até pelos menos romanescos. Atualmente, já se admite reconhecer que certas pessoas têm o dom de adivinhar, de perto ou de longe, as idéias e os sentimentos de outras pessoas; chega-se até a reconhecer, se não me engano, que os agonizantes têm o dom de anunciar, à distancia, sua morte às pessoas que lhes são caras.

O dr. Hyslop, pelo menos, não via inconvenientes em reconhecer tudo isso e, ao tomar conhecimento do resultado das experiências do Sr. Hodgson, prometeu a si mesmo que pesquisaria a que ponto essas experiências poderiam ser explicadas pela telepatia. Planejou, então, não fazer suas perguntas diretamente a Sra. Piper, mas por intermédio do Sr. Hodgson, porque assim a Sra. Piper certamente não poderia ler no cérebro do seu questionador respostas que este ignorava por completo. E, para cercar-se de mais garantias, o dr. Hyslop também resolveu só fazer perguntas cuja resposta ele mesmo ignorava. Por exemplo, mandou chamar seu pai e interrogou-o quanto a detalhes referentes aos anos que lhe haviam precedido o nascimento: perguntou ao pai de que doença tinha morrido um dos seus irmãos que falecera com quinze anos de idade; ou perguntou-lhe que objetos tinha no seu quarto de estudante, que roupa havia usado no seu casamento. Fez, assim, umas 200 perguntas ao pai. Depois escrupulosamente, verificou a exatidão das respostas, percorrendo os Estados Unidos de ponta a ponta para chegar a conhecer um mínimo detalhe da história da sua família, e finalmente calculou que, das 200 perguntas dirigidas ao pai, tinha obtido 152 respostas absolutamente exatas, 16 inexatas, e 32 duvidosas, por não ter conseguido verificá-las. Decididamente, não bastava a telepatia para explicar as experiências da sra. Piper. E foi assim que também o dr. Hyslop viu-se forçado a adotar a hipótese da vida futura.

Quereis agora alguns exemplos mais precisos do seu método e do resultado que dele obteve? Eis aqui dois ou três, tomados ao acaso: Um dia, o sr. Hyslop pergunta ao seu pai que remédios lhe levou da farmácia durante sua última enfermidade. — Arsênico e estricnina! — responde o venerável defunto. Ora, o sr. Hyslop só havia levado arsênico. Feita a verificação, porém, soube que seu pai também tinha tomado estricnina. Outro dia, o pai do sr. Hyslop descreveu-lhe um boné que sua mulher bordou para ele, e um canivete que usou para limpar as unhas. O sr. Hyslop crê num erro, pois nunca viu aqueles objetos, mas, feita a verificação, encontra o boné e o canivete na casa da sua madrasta, a segunda esposa do seu pai. Em mais outro dia, o falecido sr. Hyslop diz ao filho que, no curso de uma viagem a Ohio, encontrou um professor e falou com ele sobre um dos seus filhos. O sr. Hyslop vai a Ohio, descobre o professor, e obtém dele a confirmação do relato do pai.

O sr. Hyslop interrogou ainda tios, primos. Perguntou a eles também coisas que ignorava, e lhe deram respostas que, em sua maioria, foram julgadas exatas. Com essas diversas respostas, ele encheu quinze colunas da Harper's Magazine. E, a não ser que se ponha em dúvida sua veracidade e a dos numerosos colegas que assistiram às suas experiências, somos forçados a admitir que a mais intensa telepatia não basta para explicar revelações tão singulares. O sr. Hyslop, aliás, digna-se a expor-nos os motivos que o fizeram renunciar à hipótese da telepatia. Os próprios erros, no seu entender, acabam de excluir a possibilidade dessa hipótese: porque seu pai se enganou várias vezes quanto a ponto que ele, sr. Hyslop, conhecia perfeitamente, e a respeito do quais, conseqüentemente, a médium tinha toda chance de informar-se. Seu pai falou-lhe um dia de uma flauta que um dos seus irmãos mais jovens teria tentado tocar. Ora o sr. Hyslop se lembrava de que ele tinha tocado violino, e não flauta. Enfim, a telepatia é inconciliável com a maneira como as pessoas interrogadas se interrompem sem cessar em suas respostas para tratar de outros assuntos, ou para retificar respostas anteriores, ou para ceder a palavra a outras pessoas.

Certamente, não, a telepatia não é suficiente para explicar alguns fatos que o professor americano assinala. Mas, supondo-se que esses fatos sejam exatos, que outra hipótese conseguirá explicá-los? O sr. Hyslop — timidamente, na verdade — propõe a hipótese da vida futura. Lamento apenas que ele não tenha interrogado mais detalhadamente seus indulgentes interlocutores sobre o caráter dessa vida futura, após ter obtido a prova da sua realidade. E não sabendo, por eles mesmos, que passam a ser almas depois da morte, não posso deixar de recear que, segundo o resultado das suas pesquisas, a sorte dessas almas não seja muito mais agradável lá em cima do que neste mundo. Porque o fato é que elas têm um semblante muito triste, sofrendo interrogatórios assim, que não deixam de ser-lhes meio humilhantes. Afastam-nas, trazem-nas de volta, esforçam-se por apanhá-las em erro, tratam-nas como os juízes de instrução tratam os criminosos, e as pobres almas não opõem resistência, com a paciência e a complacência de pessoas entediadas que ficam felizes por achar uma forma qualquer de distrair-se um pouco. Não foi assim que nos acostumaram a imaginar os mortos; e seríamos tentados a pensar que, se a morte deve tornar-nos iguais aos interlocutores do sr. Hyslop, melhor seria jamais morrer. Quanto a mim, sei que. se tivesse a oportunidade de interrogar um morto, há mil assuntos de ordem geral a respeito dos quais me apressaria a questioná-lo, antes de perguntar-lhe como era o canivete de limpar suas unhas. Mas, será que os mortos da sra. Piper se recusam a falar sobre esses assuntos? Talvez tenham por princípio nunca abordá-los em suas conversas com os vivos, de modo a deixar a estes a doçura e o mérito da livre crença. Aí está, em suma, uma hipótese bem plausível, e que se acha mesmo quase justificada por uma das respostas que o sr. Hyslop recebeu de seu pai. 'Deixa todas as tuas teorias em paz, James! — disse um dia a alma do digno ancião. — Eu também passei toda minha vida formulando teorias, e que ganhei? Minhas idéias simplesmente ficaram mais confusas e menos satisfatórias. Há um Deus, um Deus onisciente e onipotente, e, para conhecê-lo, basta seguirmos o que existe de melhor no fundo do nosso coração. E, depois disso, que importa se Swedenborg teve razão ou não, já que o fato é que nós estamos aqui, em pessoa, e mais vivos do que nunca!' Possa esta resposta do sr. Hyslop pai impedir seu filho e todos os sábios de formularem a teoria da vida futura, no dia em que sua existência for definitivamente provada com todo rigor dos métodos científicos.

Possamos continuar a aprender com nosso coração, e não com a ciência, em que se transformam após a morte as almas que amamos! E que possamos ter a paciência de esperar até estarmos juntos, para conversar com eles, em vez de submeter suas palavras a um humilhante sistema de contraprovas e de verificações. 'James, deixa tuas teorias em paz.' Este sábio conselho é, talvez, o que de mais precioso o interessante trabalho do sr. Hyslop nos oferece.

T. de Wyzewa

Eis, portanto, a existência da alma e a sua imortalidade afirmadas, e afirmadas por sábios incrédulos. O sr. Wyzewa é de uma boa fé completa no seu relato das experiências do prof. Hyslop, mas sua incredulidade o leva a fazer objeções nada razoáveis. Ele se admira que os espíritos dêem detalhes e que se disponham a responder às nossas perguntas, ao passo que nada dizem sobre sua existência atual. Aí está uma observação pouco fundada, porque são justamente os pequenos e numerosos fatos narrados pelo pai do dr. Hyslop que lhe estabelecem a identidade e que impedem que essas revelações sejam atribuídas à clarividência ou à telepatia. Quando os sábios tiverem adquirido certeza experimental da sobrevida, só precisarão interrogar todos os espíritos que se manifestam sobre seu gênero de vida fluídica e fazer um catálogo das suas respostas. Então, conhecerão as condições físicas e morais da existência no além, e ficarão surpresos por constatar que Allan Kardec as indicou há cinqüenta anos nas suas obras, que serão as pedras angulares da ciência do mundo invisível.

Deve-se louvar a sabedoria dos espíritos diretores da sra. Piper. Sabedores de que estão lidando com materialistas que só atribuem importância aos fatos verificáveis, dão-lhes apenas o alimento que lhes convém. Eles bem sabem que noções precisas sobre a vida futura não seriam compreendidas por esses positivistas, cuja mentalidade ainda precisa evoluir antes de ser capaz de compreender as condições de uma vida na erraticidade.

A todos os que exigem provas de identidade, chamamos a atenção para o relato do dr. Hyslop e aguardamos uma refutação científica dos fatos, demonstrando que não se devem a almas que viveram na Terra.
 
Fim

 (1) Quando esta obra estava em impressão, o relato do prof. Hyslop foi publicado nos Proceedings, sob o título Nouvelles Observations sur les Phénomènes de Ia Transe. Convidamos os leitores a consultar esse trabalho muito consciencioso e imparcial, que demonstra com evidência, ele também, a realidade das comunicações espíritas.
 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

VINÍCIUS DE MORAES E GUERRA JUNQUEIRO REDIVIVOS
 
Vinícius de Moraes

Guerra Junqueiro
 
 
A poesia mediúnica, da qual já tivemos o prazer de aqui postar um artigo do orador, escritor e médium Leonardo Paixão, necessita ser resgatada pelo Movimento Espírita, pois, além da beleza de seus versos cadenciados, temos na Poesia, em se falando de evidência da Imortalidade da Alma, o que o já desencarnado polemista espírita Luciano dos Anjos chamava de "a prova ácida da mediunidade", pois médiuns como Chico Xavier, Fernando de Lacerda, América Delgado, Jorge Rizzini, Júlio Cezar Grandi Ribeiro, Dolores Bacelar, Waldo Vieira, Eurícledes Formiga, Newton Boechat, Helaine Coutinho Sabbadini, Irthes Therezinha, Raul Teixeira, Carlos Baccelli, receberam  poetas diversos, cada qual escrevendo em seu estilo e rigorosamente analisados pelos cultores da arte poética que lhes reafirma o estilo. Quanto aos senões que os "eruditos" poderão apresentar à poesia mediúnica, qualquer que seja o medianeiro, demos à palavra à Manoel Quintão, no "À Guisa de Prefácio" no livro "Parnaso de Além-Túmulo", de Espíritos Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier:
 
"...aos argos da crítica, Catões e Zoilos de compasso e metro, faisqueiros de nugas e nicas, na volúpia de escandir
quand même, diremos que, encarregado de apresentar esta
obra, não nos dispusemos a escoimá-la de possíveis defeitos de técnica, não só por nos falecer autoridade e competência, como por julgar que tal ousio seria uma profanação.
Trata-se, precipuamente, de um trabalho de identificação autoral, e de entidades hoje mais lúcidas e respeitáveis do que porventura o foram aqui na Terra.
Tal como no-lo deram, esse trabalho melhor corresponde à sua finalidade altíssima, e o que a legítima ética doutrinária aponta é que quaisquer lacunas, ou taliscas, devem ser atribuídas ou irrogadas ao possivelmente precário aparelhamento de transmissão, ou a fatores outros, em suma, que mal podemos imaginar e que, no entanto, racional e logicamente devem existir, mais sutis e delicados do que esses que, amiúde, ocorrem na telepatia, na radiofonia, em tudo, enfim, que participa do meio físico contingente"
 
Feitas estas observações e reportando os leitores deste blog , se assim o desejarem, a buscar mais informação no artigo "Sobre a Poesia Mediúnica", no site: http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2014/07/sobre-poesia-mediunica.html, passamos às poesias dos renomados poetas brasileiro e português, respectivamente e à análise de um Acadêmico.
 
SONETO DO INFINITO
Vejo na tela límpida do azul Céu
A figura dos astros a esconder o brilho
Ocultos quais pedras entre os trilhos
Mostrando o brilho a quem dorme ao léu.
 
Vejo no escuro da noite fresca
O brilho da prateada lua
Que entre cintilações de estrelas se insinua
Revelando ao homem Sua Majestosa Alteza.
 
Astros que em misteriosos movimentos
Provocam doces e amenos acenos
Até mesmo entre os ateus...
 
Sois vós que nos empanam o falso brilho
Repetindo todo dia o estribilho:
Somos manifestação do Belo em Deus.
Vinícius de Moraes
Psicografado no ano de 2011 pelo médium Leonardo Paixão.
 
 
DESPERTAR DO SONO
Nasce a alvorada em matinais encantos
Em meio à alegria de pássaros em cantos
Renovando o suor e o calor de novo dia
Na eterna bênção do recomeço em alegria...

Na vida não mais o desencanto
De encontros e desencontros em seu pranto
Entre misérias e grandezas da alma humana
No ímpeto feroz de animal em sanha...

Vivei, vivei a vida em amor profundo
Renovai a s voltas em íntimo mundo
Dizendo adeus às ânsias do engano...

Morte e Vida, Vida e Morte
O amanhã é o teu Norte
Ao despertar da ilusão do sono.
Vinícius de Moraes
Psicografado no ano de 2011 pelo médium Leonardo Paixão.
 
UNIVERSO ALÉM
Caminhos da Vida, caminhos do Infinito
Olhar as Estrelas e permanecer de olhar fito
Admirando o Universo na beleza de sua extensão
Reconhecendo Deus a pulsar no homem-um coração.

Desconhecida imensidão a desafiar a mente
Pobre mente humana num vazio descontente
Vivendo na grandiosa selva da cidade
E chorando dores, tal criança em orfandade.

Veja o Universo além da luz finita
Contempla o ser Maior essência divina
A partilhar a tua estrada de luz...

Perceberás no íntimo mais profundo
Que jamais estais sozinho no mundo
E que Estrela Maior te protege e te conduz.
Vinícius de Moraes
Psicografado no ano de 2013 pelo médium Leonardo Paixão.
 
CONVITE INDECOROSO (*)
 (A respeito do "batizado”)
 
Orador é convidado para falar em evento
Além de estranho, ridículo ideal
Convocando a Doutrina a caminho marginal
Para inflar o ego em festivo momento...
 
Fazer da sã Doutrina passatempo
É brincar com Jesus, é ser desleal
Trilhando perigoso caminho por influência do mal
A desejar o tropeço do servidor a qualquer tempo.
 
Espíritas! Mantende-vos fieis aos seus princípios
Que vos libertam da queda no abismo
Não mais escravizando vossas consciências no ridículo...
 
Erguei a bandeira da Verdade Redentora
Provinda da invisível Equipe Reveladora
A mostrar o Evangelho Puro na Luz do Espiritismo!
Guerra Junqueiro
(Recebido espontaneamente pelo médium Leonardo Paixão no dia 08/05/2014).
 
 
(*) Um senhor procurou o médium e pediu se podia realizar o seguinte (ele se diz espírita), o médium, muito sério no trato com a Doutrina não aceitou, devido ao absurdo que é:

Roteiro do "Batizado" 1. Palavras de agradecimento do(s) pai(s) a todos os presentes (amigos e familiares). (3min). 2. Apresentação do Palestrante (2min). 3. Oração de abertura. (2min). 4. O significado do batismo. (8min). 5. O batismo do Rio Jordão. (5min). 6. A razão do ser humano ter um nome. (10min). 7. O significado do nome Miguel. "Do hebraico Mikhael, de Mi (aquele, quem), Ka (como), El (Deus). Significado: Aquele que é como Deus. Curiosidade: É um dos três anjos mencionados na Bíblia (os demais Rafael e Gabriel), líder dos exércitos celestiais, considerado o anjo do arrependimento e da justiça. Para alguns cristãos, o arcanjo Miguel não tem natureza de anjo, e sim divina". (2min). 8. A execução do batismo propriamente dito, com água fluidificada. (Conduzida pelo palestrante, com a participação dos pais e padrinhos). (8min). 9. Oração de encerramento. (3min).
Veja quantas incoerências para alguém que se diz espírita, não é mesmo? Quantas misturas de doutrinas como o Catolicismo e o Esoterismo, não?
 
O Espírito Guerra Junqueiro após isto espontaneamente ditou o poema acima, numa clara advertência ao médium e a todos os companheiros de ideal espírita para se vigiarem em relação à propostas aparentemente ingênuas, mas que desvirtuam a simplicidade evangélica do Espiritismo.
 
 
Opinião do senhor Carlos Augusto Souto de Alencar (poeta, cronista, contista, trovador, professor, geógrafo e historiador. Membro da Academia Pedralva Letras e Artes (RJ) e da Academia Poçoense de Letras e Artes (BA). Secretário da Senadoria do Estado do Rio de Janeiro do Congresso da Sociedade da Cultura Latina, onde já foi agraciado como intelectual do ano de 2011. Recebeu a medalha do mérito cultural "Austregésilo de Athahyde" da Academia de Letras e Artes Paranapuan (RJ). Foi premiado em vários concursos nacionais de literatura, inclusive no FestCampos de Poesia Falada - extraído da contracapa do livro "Prisma", de Carlos Augusto Souto de Alencar):
 
"O poema "Soneto do infinito" me impressionou. Sou leitor de Vinícius de Moraes e achei que o texto era dele antes de ver seu nome ao final. Não há dúvida de que é dele. É impressionante! "Despertar do sono" e "Universo além" também têm componentes da poesia deste grande poeta. Adorei "Convite indecoroso", que também é muito claro ser de Guerra Junqueiro. Saiba que gostei muito de suas obras e fiquei muito surpreso com as obras mediúnicas". (Por e-mail em 27/05/2014).
 
Sobre o estilo de Guerra Junqueiro, poderá o leitor ver a opinião do senhor José Passini, ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora em: http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2014/08/voo-de-consciencia.html
 
 
 

domingo, 8 de fevereiro de 2015

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA - DEPOIMENTOS

Flávio Tavares, Hilda Tavares, filhos e esposa de Clóvis Tavares, biógrafo de Chico Xavier, corroboram as revelações que Chico Xavier fez a Geraldo Lemos Neto em 1986 sobre a transição planetária
 
Importante testemunho de Flávio Tavares, seus irmãos e mãe, D. Hilda Tavares, filhos e esposa do saudoso Clóvis Tavares, biógrafo de Chico Xavier, corrobora as revelações que Chico Xavier fez a Geraldo Lemos Neto em 1986 sobre a transição planetária.

Veja transcrição, na íntegra, de mensagem encaminhada em 20 de abril de 2012, logo após a postagem da entrevista publicada pelo Jornal Correio de Luz de Taubaté na edição de abril de 2012, às p. 4-5.
"Geraldinho,
Eu presenciei no ano de 1997, quando estive pela última vez com o Chico, uma pequena palestra onde ele dizia coisas semelhantes a essas. Digo palestra em tese, pois ele conversava na pequena sala de sua casa com um contingente de cerca de 20 pessoas que ali se encontravam, entre as quais minha mãe, Celsinho, Luisinho e eu. Recordo-me de que o Galves de São Paulo e o Dr. Elias Barbosa de Uberaba ali também estavam entre os outros, na sua maioria de São Paulo. Além do que foi relatado nessa entrevista, ele dizia que a possível guerra seria entre cristãos e muçulmanos, e citava como exemplo a ida de um presidente americano e um ex-presidente (Bush pai e Clinton) ao enterro de Yitzhak Rabin, de Israel, ocorrido aquela época (1995).
Vamos fazer a nossa parte e esperar o melhor, lembrando que Jonas profetizou a destruição de Nínive e esta não ocorreu porque os ninivitas se arrependeram. Quem sabe o nosso povo não melhora?
Abraço,
Flávio
"

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Jornal Correio de Luz de Taubaté entrevista Geraldo Lemos Neto - Revelações de Chico Xavier são o foco da matéria

Jornal Correio de Luz | Taubaté | Abril de 2012 | p. 4-5

1. Caro Geraldo, os exemplos de amor deixados por Chico Xavier parecem vivos como sempre no coração daquelas pessoas que tiveram a alegria de conviver com ele. Você é uma delas. Como foi viver de perto com Francisco Cândido Xavier?

RESPOSTA:  Quando convivi mais de perto na intimidade de sua casa de Uberaba, por várias ocasiões assistíamos juntos na casa de Vivaldo da Cunha Borges, meu cunhado que com Chico morava, as fitas em VHS de filmes que faziam a alegria de Chico, como foi o caso de Ghost, Jornada nas Estrelas e muitos mais. Conversávamos longamente nas madrugadas sobre os temas mais interessantes, com ele sempre nos contando casos curiosos e impressionantes que ocorreram com ele ao longo de sua vida. Ele era de um bom humor extraordinário, sempre pronto a nos trazer notas de alegria e reconforto. Eu diria que Chico tinha os pés no chão, o coração junto de todos nós em atenções, cuidados e afetos puros, e os olhos fixados nas estrelas do firmamento! Acompanhávamos, às vezes, as suas tarefas do correio, quando o ajudávamos a subscritar caixinhas de mensagens, endereçando-as aos seus amigos espalhados por todo o Brasil. Chico psicografava em casa usando um gravador com fitas de música clássica, que nós, os amigos, lhe ofertávamos, ou que ele mesmo mandava comprar. Apreciava muito os compositores clássicos românticos, como Beethoven, Lizt, Chopin, Mendelsson, Brahms e também os mais recentes, Sibelius, Mahler, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazaréh, e Heitor Villa Lobos, as músicas de canto popular e uma vez ele nos contou que a sua música preferida era o Hi Lily, Hi Lo de um compositor norte-americano. Chico também apreciava muito a música popular brasileira, com grande simpatia por Roberto Carlos e a Jovem Guarda. Quanto ao cinema, meus tios avós costumavam relatar que Chico adorava ir ao cinema de Pedro Leopoldo acompanhado dos amigos e depois se reuniam todos em sua casa ou na casa de André Luiz, seu irmão, para os comentários. Era de se ver Chico pedindo a meu tio-avô Walter Machado, que sempre teve dotes artísticos, para que ele desenhasse os artistas de Hollywood, no que era atendido com prazer. Todas as pessoas que foram ligadas ao coração de Chico Xavier nas cidades de Pedro Leopoldo, Belo Horizonte e Uberaba atestam que com cada uma delas Chico partilhou o seu amor, a sua bondade natural, a sua alegria espontânea, a sua solidariedade incondicional. Todos são unânimes em afirmar isso, que o amor ao trabalho, a dedicação ao Evangelho de Jesus e à Doutrina Espírita foram suas características mais marcantes e, em especial, a sua caridade aliada a uma disciplina impecável para com o serviço da consolação e da esperança. Chico Xavier espalhava alegria por onde passava, com seus casos e anedotas, a rir-se de si mesmo, transformava-se na alegria de todos nós.  Ao mesmo tempo, era de se ver sua seriedade quando os nossos postulados espíritas-cristãos estavam em jogo. Firmeza de caráter e coerência de sentimentos com a luz da razão esclarecida! Para nós, Chico Xavier é um verdadeiro apóstolo do Cristo nos tempos modernos.

2. Fala-se aos quatro cantos sobre a previsão do calendário Maia, que vaticina que o dia 22 de dezembro está marcado para uma grande catástrofe. No livro "Não será em2012", você fala de uma previsão revelada a Chico Xavier, que desdiz as previsões maias. Você pode nos falar sobre ela?

Resposta: Só essa pergunta, caro Ari Rangel, já dá um livro! De fato, em nossas conversas com Chico Xavier, ele jamais se referiu à data de 2012 como uma data importante. Nunca ouvi nada a respeito de 2012 da boca de Chico Xavier. Agora, nós conversávamos muito acerca da transição planetária do mundo de provas e expiações que estamos deixando de ser para o mundo de regeneração que um dia seremos plenamente. Como isso é da ordem da vontade soberana de Deus, nada nem ninguém poderá impedir essa transformação do planeta Terra e o seu ingresso definitivo na comunidade dos planetas em regeneração, a caminho da comunidade dos planetas felizes. Claro que isso é um longo processo, que não começou hoje e ainda vai durar muito tempo. As datas somente servem para que tenhamos referências fundamentais à nossa jornada terrestre, sendo sempre relativas ao ponto de vista do observador. Chico Xavier nos contou que aquela reunião prevista por Emmanuel no livro A CAMINHO DA LUZ para o século XX, que reuniria os espíritos angélicos de todo o Sistema Solar nas cercanias da Terra, na realidade já tinha acontecido em julho de 1969 quando o homem foi à Lua pela primeira vez. Essa conversa nós tivemos em 1986, portanto, já passados 17 anos do ocorrido. Assim, tanto Emmanuel quanto o próprio Chico Xavier já tinham conhecimento sobre o que havia sido decidido por nosso Senhor Jesus e seus pares crísticos do Sistema Solar a respeito do futuro da Terra. Pois bem, segundo Chico Xavier as potências angélicas decidiram dar à humanidade terrestre uma moratória dos processos cármicos de resgates coletivos já programados para o final do século XX, e assim possibilitar-nos um prazo extra de 50 anos, contados a partir de julho de 1969 e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Neste período de exceção, que o Chico nos disse estar previsto no Apocalipse de João como a undécima hora ou a hora derradeira, todos seriam novamente convocados ao bem, à verdade, ao amor, à fraternidade, à própria espiritualização, como uma última chance de optarmos voluntariamente pelo melhor caminho. Se nós conseguíssemos atravessar esse período todo até 2019 sem uma guerra nuclear, essa foi a única condição imposta pelos nossos dirigentes de Mais Acima, nenhum de nós poderia prever os avanços que se dariam a partir de então, segundo Chico Xavier. Tudo isso está relatado por mim e por Marlene Nobre no livro NÃO SERÁ 2012 e também no DVD especialmente gravado para a ocasião da entrevista. Agora, se por infelicidade de nossas nações mais poderosas e cultas, nós nos lançássemos a uma guerra atômica, de consequências devastadores e imprevisíveis, aí sim, infelizmente, as determinações da Misericórdia Celeste seriam suspensas para que a Justiça Divina nos cobrasse os pesados débitos cármicos coletivos que nós na Terra acumulamos ao longo de milênios de crimes, violência, guerras e disputas inúteis. Nesse caso, segundo Chico Xavier, a humanidade terrestre sofreria muito, não somente com a chamada III Guerra Mundial, que poderia surgir do Oriente Médio, mas, e principalmente, porque as entranhas da Terra se abririam em cataclismos espetaculares, como terremotos gigantescos e a explosão de vulcões há muito extintos, levando-nos a sofrer pesadas perdas coletivas. A própria Terra, cansada dos abusos humanos, é que poria fim à guerra, levando com o seu basta grandes somas de desencarnações coletivas e tornando o hemisfério norte da Terra praticamente inabitável, razão pela qual grandes correntes migratórias do norte para o sul direcionariam grandes populações sobreviventes para o Brasil, América do Sul, África do Sul e Austrália. Nesse último caso, o mundo de regeneração custaria muito mais a vir, e poderia demorar outros 1.000 anos, tendo em vista que gastaríamos várias encarnações para reconstruir o que fora destruído. De qualquer modo, contudo, o Brasil vai desempenhar a sua função cósmica de coração do mundo e pátria do Evangelho, função essa outorgada pelo próprio Criador e revelada pelo Cristo a Ismael, conforme nos relata Humberto de Campos no livro BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO. Sugiro que os amigos estudiosos do assunto se detenham nos capítulos do livro A GÊNESE, de Allan Kardec, que falam sobre o fim dos tempos, o sinal dos tempos e a teoria da presciência, para maiores subsídios doutrinários sobre o tema. Igualmente se detenham no livro A CAMINHO DA LUZ e HÁ DOIS MIL ANOS, de Emmanuel, este último na fala de Jesus aos martirizados em Roma junto a Lívia. Temos nos citados livros importantes revelações que corroboram as previsões de Chico Xavier.

3. O que esperar do futuro se os homens mantiverem a sensatez da paz?

Resposta: Segundo Chico Xavier pessoalmente nos contou, se os homens de responsabilidade nas nações mais desenvolvidas e cultas de nosso planeta Terra conseguirem fazer com que superemos as nossas diferenças, evitando uma guerra de destruição nuclear, até a data de julho de 2019, nenhum de nós poderá prever a rapidez do avanço que se dará a partir daí. Segundo ele, vencido esse prazo estabelecido por nosso Senhor Jesus Cristo como um período probatório de nossa boa vontade em progredir em paz, a humanidade terrestre experimentará avanços assombrosos no campo das ciências, das artes, da espiritualidade e das religiões, sem contar os avanços socioeconômicos que teremos, em benefício de nossa coletividade planetária. Como vemos, o Cristo não nos pede muito. Exige de nós, para que nos acerquemos dessas bênçãos incontáveis do progresso real, apenas que nos mantenhamos em paz uns com os outros, sem nos aventurarmos a uma guerra atômica!

4. E o Brasil, segundo as assertivas deixadas pelo Chico, como fica?

Resposta: Chico falou com muita clareza sobre os dois caminhos que poderemos percorrer. O primeiro o da paz, pelo qual atingiremos mais rapidamente o mundo de regeneração, a partir de 2019, e o segundo, pela guerra, quando, então, pesados cataclismos retardarão a nossa marcha, atrasando-a em séculos. Nesse último caso, é triste pensarmos na divisão da pátria brasileira como previu o Chico, você não acha? Mas temos de raciocinar que os desígnios da Providência Divina são insondáveis. O que nos parece um mal, a princípio, poderá mais tarde ser interpretado como um grande benefício. De outra sorte, penso que a migração em massa de outros povos, tão diferentes em termos socioculturais de nosso povo, poderá se configurar em uma importante enxertia de vida nova, incorporando valores importantes à pátria brasileira. De nossa parte, teremos a oferecer ao mundo, até agora tão distante dos ensinos da espiritualidade, um verdadeiro tesouro do espírito imortal que é a Doutrina Espírita com as noções do Evangelho de Jesus Redivivo para a contemporaneidade. É por essa razão que Emmanuel escreveu certa feita através de Chico Xavier a frase inesquecível que está inserida no livro DEUS CONOSCO – "É preciso dar espírito ao gigante!" – em se referindo ao gigante Brasil. Então, meditando nisso, ficamos pensando: por que o Espiritismo veio frutificar tanto em terras brasileiras, em detrimento de outras partes do globo, e até mesmo de seu berço europeu? O que levou o Plano Espiritual a carrear para cá os seus maiores esforços? Por que razão o Consolador encontrou aqui terreno fértil na mediunidade missionária? E continuando a meditar sobre o tema, penso que não somos um povo melhor do que nenhum outro, temos nossos problemas graves de organização social e política, nossas desigualdades escandalosas, nossas mazelas morais como qualquer outro povo do planeta. Então por que é que o Espiritismo teve força em nossas terras? Será que é exatamente pelo futuro que nos aguarda como refúgio dos imigrantes? Parece-nos muito lógica essa previsão. Embora muita gente tenha estranhado o tema da provável divisão do Brasil, outras pessoas deram testemunho sobre essa fala do Chico. A própria Dra. Marlene entrevistou nossa cara Neusa Arantes, em meados da década de 1990, e Neusa fez referências a essa previsão do Chico sobre a divisão do Brasil no caso de acontecer uma guerra nuclear. Essa entrevista foi também publicada pela Folha Espírita. Recentemente, o nosso caro confrade Cezar Carneiro, de Uberaba, um dos biógrafos de Chico Xavier, escreveu um artigo muito interessante e o distribuiu pela internet, em que relata ter presenciado junto de outros confrades o Chico fazendo referência a isso. O próprio Chico, de forma delicada, deixou várias pistas sobre o assunto. Em 1979, no livro PLANTÃO DE RESPOSTAS, respondendo a uma pergunta sobre o futuro do Brasil, afirmou: "Segundo contou-nos o espírito de Emmanuel, não apenas na parte financeira que avançaremos, vindo a nos tornar, se Deus o permitir, na grande potência econômica do mundo, mas sobretudo no aspecto moral, quando o mundo mergulhar na sua grande e dolorosa prova, ao Brasil estará destinado suportar com amor e brandura os ensinamentos mais belos e firmes do Cristo". Por que será que o Chico usou a expressão "O Brasil estará destinado a suportar"? Suportar o quê? Para nós, ele revelou: suportar a invasão! Existe uma entrevista de Chico Xavier à Revista da LBV na qual Chico diz em uma das respostas dadas que o Brasil tem capacidade para acolher 900 milhões de pessoas. Segue o link da entrevista: http://www.fraternidaderamatis.org/ramatis/preciosidades/EmmanuelRa... Nela Chico Xavier diz: "Não podemos olvidar que a Europa, superalfabetizada, se encontra num carma de débitos clamorosos, à frente da LEI, em dolorosa expectação, para o reajuste moral que lhe é necessário.  Aqui mesmo, no Brasil, uma nação com capacidade de "ASILAR" 900 milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos passando das faixas litorâneas. Serviços imensos esperam por nossas almas no futuro próximo. E se é verdade que devemos aguardar, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, condições mais favoráveis de estabilização da saúde humana, para o acesso mais fácil à fonte da ciência, se nos compete a obrigação de esperar o melhor para o dia de amanhã, cabe-nos, igualmente, o dever de não olvidar que, junto desses direitos, responsabilidades constringentes contam conosco, para que o nundo possa, efetivamente, atender ao programa divino, (...) através dos nossos corações, chamados a plasmar uma vida, que seja realmente digna de ser vivida, por aqueles que nos sucederão nos tempos duros." Essa entrevista foi confirmada pelo pesquisador e orador Haroldo Dutra Dias, em uma palestra disponível em alguns sites da internet, cujo título é  APOCALIPSE - MITOS E VERDADES,  na qual Haroldo afirma que foi até à sede da LBV e ouviu a gravação da entrevista do Chico. Podemos considerar que se Chico afirmou que o Brasil poderia acolher, ou melhor, asilar 900 milhões de pessoas, muito provavelmente ele não estava se referindo ao crescimento populacional de nossa gente. Lembrando que a população Brasileira hoje gira em torno de 170 milhões, daí para 900 milhões é uma enorme diferença. Vale a pena refletir sobre esse desafio que o Chico nos lançou: de onde virão os 730 milhões de novos habitantes do Brasil que o Brasil terá de asilar?

5. Mudando um pouco o foco, gostaríamos de ouvir a sua opinião sobre o atual movimento espírita. Estamos no caminho certo?

Resposta: Prefiro me abster de opiniões pessoais para citar o benfeitor da mãe de Chico Xavier, Dona Maria de São João de Deus, que, escrevendo ao filho nos idos dos anos 30, mensagens que depois foram transformadas no excelente livro CARTAS DE UMA MORTA, diz: " Cabe-nos operar o movimento grandioso de restauração das crenças puras!"  Não resta dúvida de que isso é o mais importante, isto é, o que é a verdadeira pureza doutrinária...A restauração das crenças puras, provenientes das fontes cristalinas da sinceridade, da honestidade, da humildade, da simplicidade comovedora da fé, do amor e da fraternidade legítimas que nos remete aos tempos primevos do Cristianismo original. O espírito de Emmanuel no excelente livro A CAMINHO DA LUZ vai escrever em 1938 através de Chico Xavier: "Mas é chegado o tempo de um reajustamento de todos os valores humanos. Se as dolorosas expiações coletivas preludiam a época dos últimos "ais" do Apocalipse, a Espiritualidade tem de penetrar as realizações do homem físico, conduzindo-as para o bem de toda a humanidade. São chegados os tempos em que as forças do mal serão compelidas a abandonar as suas derradeiras posições de domínio nos ambientes terrestres, e os seus últimos triunfos são bem o penhor de uma reação temerária e infeliz, apressando a realização dos vaticínios sombrios que pesam sobre o seu império perecível. Ditadores, exércitos, hegemonias econômicas, massas versáteis e inconscientes, guerras inglórias, organizações seculares, passarão com a vertigem de um pesadelo. A vitória da força é uma claridade de fogos de artifício. Toda a realidade é a do espírito e toda a paz é a do entendimento do reino de Deus e de Sua justiça. O cajado do pastor conduzirá o sofrimento na tarefa penosa da escolha e a dor se incumbirá do trabalho que os homens não aceitaram por amor. Uma tempestade de amarguras varrerá toda a Terra. Os filhos da Jerusalém de todos os séculos devem chorar, contemplando essas chuvas de lágrimas e de sangue que rebentarão das nuvens pesadas de suas consciências enegrecidas. Condenada pelas sentenças irrevogáveis de seus erros sociais e políticos, a superioridade européia desaparecerá para sempre, como o Império Romano, entregando à América o fruto das suas experiências, com vistas à civilização do porvir. Vive-se agora, na Terra, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite; sim, porque depois da treva surgirá uma nova aurora. Luzes consoladoras envolverão todo o orbe regenerado no batismo do sofrimento. O homem espiritual estará unido ao homem físico para a sua marcha gloriosa no Ilimitado. Todos somos chamados ao grande labor e o nosso mais sublime dever é responder aos apelos do Escolhido. Revendo os quadros da história do mundo, sentimos um frio cortante neste crepúsculo doloroso da civilização ocidental. A noite não tarda e, no bojo de suas sombras compactas, não nos esqueçamos de Jesus, cuja misericórdia infinita, como sempre, será a claridade imortal da alvorada futura, feita de paz, de fraternidade e de redenção". Pedimos licença para concluir esse tópico com a opinião que ouvi muitas vezes de nosso querido Chico, dizendo-nos que Espiritismo é Jesus de novo para o coração do povo e tudo o que estiver fora disso é conversa fiada, é perda de tempo. Então, raciocinando com ele, o movimento espírita, que é o movimento dos homens e mulheres encarnados em seu esforço de organização, não pode esquecer que tudo deve ser feito e organizado para servir ao povo, à população, carente de informações, de espiritualidade, de apoio, de arrimo, de socorro espiritual e material. O movimento espírita, para refletir o Espiritismo que ele pretende representar, precisa se afastar das pompas e circunstâncias e se aproximar cada vez mais do coração das massas anônimas, infelizes e necessitadas de maiores luzes, de consolação e esperança.

6. Um tema polêmico, embora irrelevante, é sobre a encarnação última de Chico Xavier. O que o amigo acha da hipótese aventada de que ele seria a reencarnação do codificador do Espiritismo?

Resposta: Não guardo nenhuma dúvida de que Chico Xavier é, de fato, a reencarnação do codificador Allan Kardec, uma vez que ele mesmo mo confirmou isso. Para não nos alongarmos muito, sugiro aos mais interessados em pesquisar a verdade dos fatos que conheçam a excelente obra do ex-presidente da Federação Espírita do Estado de Goiás, nosso confrade Weimar Muniz de Oliveira, que em 2006 editou o excelente livro A VOLTA DE ALLAN KARDEC, com diversos testemunhos e depoimentos de inúmeras pessoas da convivência mais próxima do Chico. Há também o livro de Adelino da Silveira, KARDEC PROSSEGUE, o primeiro a assumir publicamente a tese de Chico ser Kardec reencarnado, publicado em 1992, e que o próprio Chico autografou aos amigos, distribuindo-o com alegria. Eu mesmo recebi dele dois exemplares do KARDEC PROSSEGUE, autografados.

7. Sabemos que você está à frente da "Casa de Chico Xavier", que tem o nobre objetivo de aproximar ainda o grande público dessa vida ímpar que foi Chico Xavier. Como ela funciona?

Resposta:  Logo após a desencarnação de Chico Xavier, fomos procurados em Belo Horizonte por sua sobrinha, Maria Lúcia Ferreira Gonçalves, filha de Dona Luiza Xavier, irmã querida de Chico Xavier, que, como herdeira dos bens de Chico Xavier, desejava alienar a casa que lhe pertenceu em Pedro Leopoldo. Ela me disse ter certeza de que Chico ficaria feliz se a casa ficasse aos nossos cuidados, e assim, efetivamente, acabei por adquiri-la em 2004, comprometendo-me a preservá-la para a posteridade. Depois de algum tempo de reformas, quando contamos com a ajuda gratuita da arquiteta Mary Machado de Faria e de sua equipe, pudemos reinaugurar a casa que Chico Xavier construiu em 1946, para onde se mudou em 1948 e onde viveu até 1959, mantendo-a ainda em sua posse até a sua desencarnação em 2002. Desde o dia de sua reinauguração, em 2 de abril de 2006, ela funciona na cidade natal do médium querido como um centro de referência à sua vida e obra. No decorrer dos últimos 7 anos, mais de 100.000 visitantes já passaram por ela e assinaram o livro de presenças, provenientes de todas as partes do país e do mundo. Isso sem contar aqueles que naturalmente se esquecem de registrar sua presença. Lá temos uma suíte fotográfica do médium, objetos de seu uso pessoal, o quarto de dormir e o banheirinho que era utilizado por ele totalmente preservados, uma exposição dos 464 livros já publicados de sua psicografia, além de mais 210 livros biográficos ou que se referem à sua vida e obra, uma sessão com alguns primeiros exemplares de primeiras edições, cartas manuscritas, mensagens, cartões, CD’s, DVD’s, revistas, títulos de cidadania honorária, e inúmeras traduções de suas obras para o Italiano, o Espanhol, o Inglês, o Francês, o Alemão, o Esperanto, o Sueco, o Russo, o Grego e o Japonês. Na Casa de Chico Xavier, realizamos todos os domingos, às 18 horas, o Culto do Evangelho no Lar com o estudo de suas obras, e presentemente estamos estudando OS MENSAGEIROS, de André Luiz. Também quinzenalmente, às terças-feiras  lá se reúne o Grupo Fraterno Veneranda, que congrega companheiros de todos os centros espíritas de Pedro Leopoldo em demanda às regiões mais distantes e carentes do centro da cidade para o serviço de assistência fraterna e a distribuição de alimentos, roupas, brinquedos e artigos de primeira necessidade. Na Casa, também todos os domingos, às 15 horas, temos um curso de Esperanto, dirigido pelo nosso caro Professor Alberto Chueiri. Às últimas quartas-feiras de cada mês, às 20 horas, durante todo o ano de 2012, teremos lá as reuniões de estudos lítero-musicais sob a coordenação do confrade Denilson Silva, estudando as implicações da arte espírita e apresentando os nossos artistas e suas belas composições. Além disso, temos o departamento editorial da Casa de Chico Xavier que é a Editora Vinha de Luz, que vem se especializando na publicação de obras ainda inéditas da psicografia de nosso amado Chico, ou novas biografias que se referem à sua vida e obra exemplares. Já contamos com um acervo de 20 obras editadas e os amigos poderão conhecê-las através do www.vinhadeluz.com.br A Casa de Chico Xavier está aberta à visitação pública de terça-feira a domingo, de 9h00 às 12h00 e de 15h00 às 19h00, e a entrada é gratuita. Pela internet o visitante pode acessar a Casa no endereço www.casadechicoxavier.com.br.

8. Como o amigo vê a divulgação da Doutrina atualmente?

Resposta: Nós atingimos hoje, especialmente graças à repercussão do centenário de Chico Xavier, uma fase em que a divulgação da Doutrina Espírita tem atingido a grande massa, seja pelo livro, pelo teatro, pela televisão, pelo rádio, pelo cinema, pelos jornais e periódicos, e pela internet, enfim, pela multimídia. Eu me lembro de uma ocasião, no início da década de 80, quando o Chico virou-se para mim e me perguntou: "Geraldinho, você sabe me dizer o que é multimídia?" E eu ali fiquei gaguejando, sem saber ao certo o que responder ao Chico. Em seguida, eu lhe perguntei o porquê dele me indagar a respeito e ele me respondeu: "Porque os espíritos estão me dizendo aqui que chegará o dia em que a Doutrina Espírita será divulgada em multimídia e nós precisamos nos preparar para ela!"  A previsão do Chico se concretizou, mas será que nós, espíritas, estamos preparados para receber o grande público?

9.No livro "Mensagens de Inês de Castro", de Caio Ramacciotti, com a sua parceria, nós encontramos a história de várias reencarnações: Isabel de Aragão, Batuíra, Caroline Baudin, Pedro I, etc. Por que tanto tempo para ele vir a lume?

Resposta : O nosso estimado amigo Caio Ramacciotti, a quem prezamos com profunda amizade e reconhecimento como irmão dedicado e mui digno diretor do GEEM de São Bernardo do Campo, depositário fiel de mais de 85 obras da psicografia de Chico Xavier, segundo ele mesmo nos contou, guardou os originais da obra em questão desde os idos de 1977, quando Chico Xavier a psicografou, esperando o momento adequado para sua publicação. No ano de 2006, conversando conosco, ele achou por bem que era chegado o momento de trazer essa maravilha mediúnica, com os seus devidos comentários históricos, para o nosso público leitor.

10. Agora, irmão-amigo, gostaríamos que você deixasse uma mensagem aos nossos irmãos leitores, agradecendo imensamente a bondade e o carinho com que nos atendeu. Muito obrigado!

Peço permissão para transcrever aqui a mensagem de Emmanuel, inserida no livro SENTINELAS DA LUZ: 

NAS  CONVULSÕES DO SÉCULO XXI (UMA GRANDE INTERPRETAÇÃO DO APOCALIPSE)

Emmanuel

Não bastaram as torrentes do infortúnio que as grandes guerras do século lançaram sobre os vales do mundo.
Acordando, estremunhada, de horrível pesadelo, que perdurou por mais de dois mil dias, e embora os lares desertos, os campos talados, as arcas empobrecidas e as prisões repletas, arregimenta-se a coletividade planetária para novos embates de cegueira e destruição.
Amontoam-se pesadas nuvens nos céus do Oriente e do Ocidente...
Quem impedirá a tempestade de suor e lágrimas?!?...
Época de profundas aflições, dir-se-ia encontrarmos no século XX o fruto de sangue de dezesseis séculos de menosprezo à luz espiritual.
Desde Constantino, o Cristianismo puro sofre a intromissão egoística de humanos interesses. Sempre a ofensiva das trevas contra a luz, as arremetidas do mal contra o bem.
É inegável que as instituições terrenas, não obstante constrangidas, revelam apreciáveis características de progresso. Regressando ao cenário atual, Aristóteles, o oráculo de filósofos e teólogos, não mais aplaudiria o cativeiro, declarando o escravo "propriedade viva"; Ignácio de Loiola, o santo, a pretexto de preservar a fé, não mobilizaria os tribunais da Inquisição.
A influência do Cristianismo determinou enormes transformações na curul administrativa. Entretanto, a dignificação da personalidade permanece apenas esboçada.
Os aviltamentos do ódio campeiam em todos os climas. Arraiga-se a injustiça, com a máscara da legalidade, nas organizações dos países mais nobres.
Há desvarios do poder em toda parte.
Baraço e cutelo, metamorfoseados nos mais estranhos aparelhos de tortura e de morte, são ainda recursos da toga.
A desconfiança e a discórdia regem as relações internacionais.
Racismo tirânico perturba povos avançados. Conflitos ideológicos tremendos aguçam o raciocínio a soldo da ciência perversa.
E, coroando o sombrio edifício, instalou-se a guerra entre os homens, à maneira de sorvedouro infernal.
O conceito de civilização flutua ao sabor dos grupos dominantes. Para alguns, repousa na economia ou na força; para outros, no direito exclusivista ou na liberdade de praticar o mal. E, do que podemos presumir, não está próxima a equação do inquietante problema.
Há sempre volumosos contingentes para ganhar a demanda, mas raros homens se preocupam em ganhar a harmonia.
O domicílio dos homens sofrerá terríveis brechas, até que a razão se equilibre nas diretrizes do mundo.
A inteligência bestial combaterá ainda a sabedoria divina por longo tempo.
Não somos, pois, estranhos à tormenta de lágrimas, que cobrirá a fronte dos continentes em dolorosos quadros apocalípticos. Constituímos o fruto do que fomos, colhemos na pauta da semeadura.
Nisso não vai estima às predições de Cassandra, nem barateamento às profecias.
Buscando o Cristo nos templos exteriores e expulsando-o dos corações, fora temeridade esperá-lo por salvador gratuito à última hora.
Eis porque, à frente dos atritos formidandos dos dias que passam, apelamos para os seguidores do Evangelho, a fim de que se unam no culto à religião interior.
A consciência identificada com o Mestre é refúgio indispensável.
Se as doutrinas da força somente representam a decadência das nações, por libertarem o vandalismo, restituindo o homem à animalidade primária, é justo reconhecer que a democracia sem orientação cristã não pode conduzir-nos à concórdia desejada. Realmente, a Revolução Francesa, que inaugurou grandes movimentos libertários do Planeta, filiava-se, no fundo, às plataformas elevadas. Objetivava o término das administrações inconscientes, o fim da ociosidade consagrada, a extinção de prerrogativas delituosas, o reajustamento do governo e do sacerdócio, em nome da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Muitos dos patrocinadores da renovação acreditaram-se movidos pelo messianismo evangélico; no entanto, esqueceram-se de que Jesus advogara a liberdade de obedecer a Deus contra o mal, a igualdade dos deveres para que o mérito marcasse a responsabilidade, e a fraternidade verdadeira, dentro da qual há mais alegria em dar que em receber. Conspurcada nos fundamentos, a Revolução, desbordando nos instintos sanguinários, em breve degenerou-se nas lutas napoleônicas, estabelecendo, no mundo, as guerras odiosas de povo a povo.
 Desde então, a Terra, em sua geografia política, é uma colmeia desesperada, que só a cristianização da democracia poderá reajustar.
O angustioso enigma prende-se à ordem espiritual. Impraticável o erguimento do edifício sem bases. Impossível a organização de instituições respeitáveis sem sentimentos humanos dignificados.
O homem elevar-se-á com o Cristo para levantar a política até o plano do equilíbrio divino ou a política sem Cristo, seja qual for a bandeira a que se acolhe, precipitará o homem no caos.
Este - o dilema da atualidade, em que a ventania da destruição assopra de novo...
E, não obstante edificados na certeza de que tudo coopera em benefício dos que amam a Deus, das claridade de além-túmulo, repetimos para os companheiros do Evangelho: Irmãos, entrelaçai os braços e uni corações, em torno do Caminho, da Verdade e da Vida! Tormentas de dor rondam os castelos da vaidade humana e gênios escuros do morticínio acercam-se das moradias sem alicerces. Os monstros que devoraram as civilizações dos persas e dos assírios, dos egípcios e dos gregos, dos romanos e dos fenícios espreitam a grandeza fantasiosa dos vossos palácios de ilusão!... Os oráculos que prognosticaram queda e ruína em Persépolis e Babilônia, Tebas e Atenas, Roma e Cartago pronunciam angustiados vaticínios em vossas cidades poderosas... Polvos mortíferos do ódio e da ambição desregrada multiplicam-se no oxigênio terrestre, predizendo misérias e desolação. Trazem a fome e a peste em novos aspectos, desorganizando-vos a vida e desintegrando-vos os celeiros...
Todos vivemos tempos dramáticos de prece, expectação e vigília...
E, enquanto o aquilão da impiedade ruge destruidor, reunamo-nos na Jerusalém do íntimo santuário!...
Sigamos o Senhor na via dolorosa, como quem sabe que ele prossegue à nossa frente, desvelando-nos o caminho da ressurreição eterna.
Vejamo-lo, heroico e divino, em seu apostolado de sublime renúncia, vergado à cruz de nossas fraquezas milenárias...
É natural que nossos olhos espreside aos destinos, ouçamo-lo a dirigir-se às mulheres piedosas que se lhe ajoelhavam aos pés, na cidade santa: "Filhas de Jerusalém, não chorais por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos, porque virão dias em se dirá: "Bem aventurados os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram!" Clamareis então para os montes: "Caí sobre nós!" E rogareis aos outeiros: "Cobri-nos! Porque se ao madeiro verde fazem isso, que se não fará ao lenho seco?"

EIS QUE VOLTO!  (Apocalipse, 22: 20)

EXTRAÍDO DO SITE:

http://www.vinhadeluz.com.br/site/noticia.php?id=1064