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segunda-feira, 23 de maio de 2016

CASO NELSON - EVIDÊNCIAS DA IMORTALIDADE E INDEPENDÊNCIA DA ALMA PÓS-MORTE

Uma mãe de Araruama, RJ, deixou o nome completo de seu filho para possibilidade de receber mensagem dele através do médium Leonardo Paixão que, aos sábados pela manhã fica à disposição após os estudos do Grupo, para a recepção de cartas consoladoras. Deixaremos aqui a reprodução de duas destas mensagens e fotos com a assinatura do "morto" e a dele quando encarnado. Detalhe: o médium nunca esteve em contato pessoal com a sra. Maria Silva, mãe do comunicante, o que descarta a possibilidade de acesso telepático ao inconsciente dela, haja visto que ela não se encontrava presente às reuniões onde o seu filho lhe enviou as mensagens, argumento este usado por Parapsicólogos à moda Padre Quevedo, de que a presença do parente às reuniões se faz indispensável para que o sensitivo possa acessar o inconsciente do pedinte, o médium estando a quilômetros de distância, obviamente, não necessariamente captaria tais informações como assinaturas e nomes e dados outros que somente os parentes conhecem porque estes estarão a realizar até mesmo outras ações e, quantas vezes, o médium recebe as seguintes mensagens destes parentes quando se lhes enviam as cartas: "Não estava esperando por isto" . E, através destas mensagens, ela fundou, em memória de seu filho, a Instituição Lar de Nelson que auxilia pessoas carentes, notadamente crianças. Vamos às mensagens:
 
Mamãe, estou muito feliz pelo trabalho realizado no Lar que me leva o nome, te deixando a mim em sua memória não apenas para o choro, mas para alegria e consolação em sua alma, não te desanimes do trabalho e busque sempre em oração os recursos dos Céus para o auxílio às necessidades de nosso humilde e amoroso Lar. Evite, mamãe, o quanto puder, envolvimentos maiores na política, a ajuda é bem-vinda, mas cuidado com interesses que possam estar por trás disto. Confiemos em Jesus e tudo frutificará na santa Paz do Senhor.
Seu filho,
Afonso Nelson Ferreira da Silva
(Mensagem psicografada em reunião pública do Grupo Espírita Semeadores da Paz, Campos dos Goytacazes, RJ, no dia 05/09/2015 pelo médium Leonardo Paixão).
 
 
Mamãe, eu não sumi não. Fique tranquila, apenas estou trabalhando mais no campo da inspiração para a obra que, muito carinhosamente, a senhora ergueu com meu nome. Receba, mãe, o meu abraço de carinho e o meu beijo de saudade pela data em que, lembro bem, nos reuníamos em família para celebrar e que, continuaremos a celebrar juntos, mesmo eu estando do lado de cá.
Meu abraço ao pai e à Viviane, do seu filho,
Afonso Nelson Ferreira da Silva
(Mensagem psicografada em reunião pública do Grupo Espírita Semeadores da Paz, Campos, RJ, no dia 07/05/2016 pelo médium Leonardo Paixão).
 
As duas primeiras fotos são de mensagens enviadas e a última foto de assinatura quando vivo, a mãe nos cedeu gentilmente e autorizou-nos o uso para que se compare os traços de uma e outra e se perceba a grande semelhança entre as duas assinaturas:
 
 



quarta-feira, 18 de maio de 2016

MEDIUNIDADE RESPONSÁVEL

Devassar o além é trabalho de responsabilidade imensa, pois o falar com o Invisível, descerrar as suas portas é, nesta conjugação com o Mundo Espiritual, realizar em si mesmo a abertura para que as trevas ou a luz se façam presentes em vosso íntimo por aferidoras dos valores morais que carregais.

O homem é o Fogo Sagrado criado pelo Divino e este Fogo deve ampliar-se purificando - por transformar em cinzas - os restos do homem-velho que vige em cada ser ainda labutando na esteira das reencarnações.

A Mediunidade faz parte intrínseca do Fogo Sagrado que é o homem e por ser faculdade ao homem inata, cabe a ele usá-la de acordo com os recursos morais que o Criador lhe concede por ferramenta de trabalho a testemunhar a sua imagem e semelhança com Ele próprio.

Estar consciente de que avançar para os portais do além-Túmulo é encontrar respostas para os problemas que atordoam o homem há séculos, é o que faz com que o uso da faculdade mediúnica seja colocado corretamente.

Jamais, o médium consciente dos seus deveres a conspurcará com o ganho fácil, com os elogios que são outros tantos ganhos que se tem e que, de igual modo, terminam por arruinar neles promessas que até então percebíamos daqui do Astral.

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Homens e Mulheres deste Brasil - país para o qual foi transplantada a Árvore do Evangelho - vós que estais especialmente na Seara imensa do Consolador, buscai realizar a tarefa da divulgação doutrinária para que a luz se faça não sob o alqueire, mas de cima do móvel superior.

Esta divulgação não se fará apenas com mensagens, livros, palestras, seminários, trabalhos assistenciais, esta divulgação se fará especialmente através de vossa transformação moral a elevar as vossas tarefas à mediunidade gloriosa.

Os Espíritos responsáveis pelos destinos do Consolador, por vós velam, em nome do Senhor dos Espíritos, Aquele Jesus que há dois mil anos por entre vós andou e ensinou o caminho máximo da Redenção: o Amor.

Léon Denis
(Página recebida em reunião íntima do Grupo Espírita Semeadores da Paz, Campos, RJ, no dia 04/04/2016 pelo médium Leonardo Paixão).

segunda-feira, 9 de maio de 2016

MANIFESTAÇÕES DE CRIANÇAS EM SESSÔES MEDIÚNICAS

Crianças no Plano Espiritual

1 – Como encarar a manifestação de uma criança apavorada, que se diz num lugar escuro, onde apanha muito?

Há três possibilidades: trata-se de uma mistificação do Espírito, com a intenção de envolver o grupo; uma fantasia anímica do médium, que guarda afinidade com crianças, ou um desajuste do comunicante, que regrediu a um comportamento infantil, como acontece, não raro com doentes mentais.

2 – E quando se trate de Espírito imaturo, desencarnado na infância, não seria interessante o esclarecimento que poderia receber?

Seria totalmente ocioso. Geralmente o adulto recém-desencarnado, sem nenhuma noção sobre a vida espiritual, enfrenta dificuldades de adaptação em virtude de seus comprometimentos com os vícios, as paixões, as ambições do mundo. A criança não tem esse problema.

3 – Por quê?

Ao reencarnar o Espírito adormece e somente começará a acordar para a vida física a partir dos sete anos, quando se completa a reencarnação. Até então não detém o comando de sua existência, nem a possibilidade de envolvimento com as seduções da vida física. Embora possa trazer tendências inferiores cultivadas em existências pretéritas, elas ainda não se manifestaram e nem o comprometeram, razão pela qual a criança é considerada o símbolo da inocência.

4 – E o que acontece com as crianças recém-desencarnadas?

São imediatamente recolhidas por familiares ou mentores, que lhes darão ampla assistência. Se são Espíritos evoluídos, retomam a personalidade anterior. Se de mediana evolução, conservam a condição infantil, que será superada com o tempo, como ocorre com as crianças na Terra. Podem, também, retornar à reencarnação.

5 – Isso significa que crianças nunca se manifestam em reuniões mediúnicas?

Pode acontecer, mas em caráter de exceção. Um Espírito evoluído que desencarnou em tenra infância, atendendo à sua programação evolutiva, já reintegrado na vida espiritual, poderá manifestar-se como criança, com o propósito de consolar seus pais.

6 – Como deve o doutrinador agir quando lidando com suposta manifestação de criança?

Conversar normalmente, mas com a sutileza de quem sabe que está lidando com uma das três situações a que nos referimos, dispondo-se a abordar o assunto com o grupo, após a reunião, para os esclarecimentos necessários.

7 – Há grupos espíritas que se dizem especializados em doutrinar crianças desencarnadas. Como situá-los?

Provavelmente estão sendo envolvidos por Espíritos mistificadores, que exploram a ingenuidade dos participantes. As pessoas emocionam-se quando um Espírito situa-se como uma criança que estava sendo judiada num antro escuro da espiritualidade, sem considerar o absurdo de semelhante ideia.
E onde estavam os mentores e familiares desencarnados, a permitir que isso acontecesse com um inocente?

8 – Além dos argumentos apresentados, que mais se poderia dizer para os que têm dificuldade em aceitar que crianças desencarnadas não precisam de reuniões mediúnicas para receber ajuda?

É significativo considerar que não há uma única manifestação de criança nas obras de Allan Kardec, principalmente em O Livro dos Médiuns, o grande manual de intercâmbio com o Além, nem nos livros de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, onde temos a mais clara e objetiva visão do relacionamento entre o plano físico e espiritual.
Pinga Fogo – Richard Simonetti

Do livro "Cânticos do Coração", vol. 2, de Yvonne Pereira, ed. CELD, cap. I:
"Esclareceram, as dignas preceptoras espirituais, que aquela ambientação do mundo invisível é subdividida em falanges nacionais, próprias de cada país, e que é a isso que os antigos devotos religiosoa denominavam "limbo", local definido, segundo a crença deles, onde permanecem as almas infantis que não haviam recebido o batismo quando existindo na Terra. A verdade espiritual era então deturpada: tais Espíritos ficam, com efeito, separados dos demais libertos, não katingem a espiritualidade propriamente dita, mas não é pelo fato de terem deixado de ser batizados nesta ou naquela religião que assim permanecem, e sim porque seus perispíritos já estão preparados para a reencarnação;voltarão com presteza à vida terrena, e por isso não foram desambientados das codições humanas que, ainda ontem, experimentaram.

São esses espíritos, pois, que possivelmente se comunicam em nossas sessões experimentais, ou são percebidos, pela vidência, com aparência infantil, e que se mostram, frequentemente, tais como eram ao desencarnar, assim consolando fortemente os pais atingidos no coração por sua ausência carnal. Esses Espíritos porém, são adultos. As circunstâncias temporárias é que os levam a se conservarem infantis.

Já André Luiz, em uma de suas elucidativas obras, esclarece que, durante esse período de espera, os Espíritos das crianças são visitados por suas mães, no Além, durante o sono corporal das mesmas, pois continuam ligados a elas e, certamente, muitos deles voltarão a ser seus filhos, se as condições físico-materiais das mesmas suportarem nova maternidade.